domingo, 10 de junho de 2012

O coração parece que deixou de pulsar, o sangue não bombeia freneticamente como de outrora. A poesia me falha, ela não escorre em minha veias verdes. Mas eu tô bem, poxa. Tô viva ainda. Sigo o meu caminho do jeito mais bonito que consigo, é pouco, eu sei, mas é o jeito que eu encontrei para não cessar. Tô trabalhando agora, enchendo a minha cabeça de outras coisas, outras preocupações que não são as minhas, pelo menos funciona, pelo menos me serve de fuga. No colégio esta ameno, o que me perturba são todas aquelas pessoas, uma legião de gente chata sem graça e fútil, e então eu acabo ficando sozinha, e começo a achar que o problema está em mim, e não não nas pessoas. A noite deito a minha cabeça no travesseiro, e adormeço, sem sonhos, só o cansaço.  

segunda-feira, 4 de junho de 2012


E porque eu te olhava, e sentia uma enorme necessidade de te dizer que eras tão amado por mim. Eu queria te dizer tantas coisas, explicado tantas outras, mas eu fiquei ali, estagnada, meu coração transbordava emoções, um milhão de coisas se passavam em minha mente. Você era aquela força avassaladora que todas as vezes que eu tentava te dizer o tamanho do meu amor faltavam-me palavras, e então eu ficava ali, com cara de boba, te olhando desfreadamente. Você sem entender nada sorria, me olhava e sorria.