sábado, 27 de outubro de 2012



E de repente eu o via tão longe de mim, e tão perto das coisas onde eu não estava. É estonteante ver a queda do nosso alicerce e saber que tudo que um dia fomos virou pó na memória, e que  tudo que um dia poderíamos ter sido foi rejeitado por medos bobos, muitos deles inexistentes. Eu sempre tive medo de profundidades, sempre tive medo do amor, cara. E do nada você estava lá, querendo alguém para amar, logo eu, tão errada e cheia de estragos. Talvez se eu não tivesse gostado do teu jeito, talvez se você não tivesse me olhando tão fundo e nem ido tão além, talvez, só talvez, eu não teria me apaixonado.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012



Daí conforme vamos crescendo, começamos a realmente entender o porquê que Peter não queria crescer. Começar a ser adulto dói, o tempo cruelmente não para. E você só está apenas começando, Andressa. Vê se te cuida, fica esperta nesses becos da vida e por favor, cuidado com esse coração tão cansado e tão causado. Faltam, agora, pouco menos de dois meses para se sessar um ciclo e assim, começar um outro novo. Me dá um certo medo, sabe. Um medo filho da puta, porque eu não sabia que em dezessete anos me tornaria isso, mais dezessete e o que será de mim? É tempo de tirar as rodinhas e começar a andar por si própria, dona moça. É tempo de ver que todas as crianças crescem e que você não vive na terra do nunca, e sim, na terra do agora.


- OOOOOh, mãaaanhee. Eu não quero crescer!