sábado, 22 de dezembro de 2012


Essa é mais uma carta típica retrospectiva-de-fim-de-ano, perdoa-me pelo clichê, honey. 365 dias é o tempo que leva para se sessar um ciclo, e assim, começar um outro novo. Doze meses se passam rápido e qualquer um pode se enjoar deles. Começo daqui os meus agradecimentos para isso que chamamos de Deus. Obrigada, Deus, por esse ano ter se findado. Obrigada pelo novo e pelos amigos. Obrigada por  ele ainda habitar o meu caminho, por mais que seja dolorosa à sua presença/ausência, agradeço. Obrigada pelas noites de cão, pelos cigarros e pela bebida barata. Obrigada pela dor e pelas cartas escritas a sangue. Obrigada por me fazer forte, Deus. Foi um ano da qual eu não sentirei meras saudades, mesmo tendo me arrancado sinceras gargalhadas. Foram 365 dias de noites ao léu. De muito álcool, bar e rock and roll. Meus dedos cheiram à nicotina e meu coração à nostalgia. Sem pedidos para 2013. Sem expectativas também. Na verdade, há dois anos o meu pedido ainda é o mesmo: Ele. Meninas más não recebem presentes, baby. Aprendi isso na marra.