segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O último poema.


Tic-tac.
O relógio corre lento, esmagador
e triste.

Eu não sei quem está por mim.
Cristo não voltou, bombas atômicas existem
e Deus

está morto.  


Tic-tac... Bang! 
Ninguém ressuscitou no terceiro dia.


Honey, 
sinto imensuravelmente, mas os suicidas tinham razão.    

domingo, 10 de novembro de 2013





Você já se perguntou que, talvez, eu não esteja aqui para sempre? Me beija e esqueça o que não dá pra esquecer; resolva tudo na minha e na sua cama. Semana passada te vi e você disse: “honey, não dá mais”, e minha vontade era pular em seus braços te pedindo pra não me deixar. Não me deixa, eu não sei dizer adeus. Não vá embora porque nunca ninguém ficou. Engulo tristeza pura, quando dedos alheios escorregam sobre as minhas coxas frias; é só isso que eles conseguem enxergar em mim, baby: uma bunda, um par de pernas, alguém pra trepar. É só isso que, talvez, você viu em mim. Eu poderia ter te amado bem mais, se tu tivesses deixado. Semana passada te vi, e você disse que não dá mais.                                          

domingo, 3 de novembro de 2013




Você foi embora, assim como todos que tocaram a minha vida.  Foi um sonho bom; eu cantarolava canções de amor bem baixinho, honey, bem baixinho.


 Acordei, fiquei lúcida!
O amor não é pra você, menina.