segunda-feira, 19 de novembro de 2012



Mas eu não bebo para afogar as mágoas, honey. Bebo para afogar os meus demônios. E eles estão por aqui, servindo de companhia ao pequeno monstro que criei. E todos eles estão aqui, baby. Bem aqui. Perto de mim. Longe do rústico monstro que criastes. Perto do completo abismo. Da solidão. Maldito seja o dia em que você enfiastes teu dedo podre na minha vida, e assim, bagunçando a órbita do meu mundo. Maldito seja o amor. - E eu te amo- . Amo, sabendo que isso me causa dor, porque não podemos amar o que nos destrói. E você me desata o caos. Você destila o teu veneno e eu gosto. Você fecha a porta do teu quarto e eu lhe abro as portas do meu coração. Dá para entender? Dá?! Não dá, porra, não dá. Porque você é essa incógnita. Esse soco no estomago. O estrago da vida. Fique bem, my little monster. A noite caiu, e é em meus braços que você adormece.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012


Dormi mal essa noite, honey. O dia hoje foi um cão dos infernos. A menina de preto chora por ter perdido o amor de sua vida. E eu choro, ao som de Amy, por nunca ter tido um amor. Por nunca ter conseguido amar, por nunca ter sido amada. E eu sou sozinha, baby. Eu sou sozinha e louca. Escrevo pra desconhecidos como você. Como eu. Como todos os outros. Meu humor está uma merda, minha tpm avançada e eu chorei oceanos hoje. Eu só preciso de um cigarro, baby. Um cigarro.