quinta-feira, 26 de abril de 2012


Foi realmente entranho encarar o papel e a caneta depois de tanto tempo. Quando a tempestade passou só me sobrou restos de uma vida que um dia já foi intacta. Os dias passam como tem que passar, o sol dá o ar de sua graça mas sem nos aquecer, o vento passa gélido sobre nossos rostos cansados. É outono por aqui. Assim como as folhas caem mortas sobre o chão, eu me encontro deste mesmo jeito, e aonde já foi verde esperança apodrece em um marrom sem graça. A natureza parece refletir o meu eu, o outono parece avisar que tempos ruins estão por vim. O inverno daqui a pouco chega e eu  detesto o frio, porque todo ser humano precisa de um outro ser humano para manter o coração aquecido. E eu sempre estive só.  

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