domingo, 29 de abril de 2012

" Deu saudade, só isso. De repente, me deu tanta saudade. "




Eu não sabia o quanto doía a entrada do novo. Fins de ciclos, novas coisas, é difícil se acostumar com a queda dos meus alicerces, é tão difícil seguir em frente, tão difícil sobreviver, tão doloroso olhar pra trás e sentir na pele o fardo amargo da palavra saudade. E eu que pensei que seria tudo tão forever. Eu nem me despedi, não deu tempo de dizer adeus á todos aqueles que me deixaram tão viva e feliz um dia, quando percebi, já estava longe dos olhos e do coração daqueles que amei, e tudo que deu pra sentir foi saudade. Apenas  isso, saudade.


quinta-feira, 26 de abril de 2012


Foi realmente entranho encarar o papel e a caneta depois de tanto tempo. Quando a tempestade passou só me sobrou restos de uma vida que um dia já foi intacta. Os dias passam como tem que passar, o sol dá o ar de sua graça mas sem nos aquecer, o vento passa gélido sobre nossos rostos cansados. É outono por aqui. Assim como as folhas caem mortas sobre o chão, eu me encontro deste mesmo jeito, e aonde já foi verde esperança apodrece em um marrom sem graça. A natureza parece refletir o meu eu, o outono parece avisar que tempos ruins estão por vim. O inverno daqui a pouco chega e eu  detesto o frio, porque todo ser humano precisa de um outro ser humano para manter o coração aquecido. E eu sempre estive só.  

sábado, 14 de abril de 2012


Ele merece mais, ele é merecedor de um  alguém bem mais do que eu. O que tenho a oferecer  é um amor meio torto, uma personalidade de cão, um coração fudido e toda a minha intensidade.