sábado, 18 de janeiro de 2014

Para uma velha amiga.

Em toda a história humana o que mais o homem almejou foi uma máquina do tempo, ser sugado magicamente para o futuro ou simplesmente ser vomitado no passado. Eu voltaria naquele tarde quente. As palavras foram usadas da forma mais triste e áspera que há. Amiga, sinto muito por nós duas, mas o tempo e a dor apagaram qualquer vestígio de cumplicidade. Onde se encontra a garota que foi o meu primeiro amor?  Você foi embora e você não olhou pra trás, achou outras pessoas para serem chamadas de amigos; eu também achei pessoas, e elas me mutilaram e me usaram e me descartaram. Certamente, se você estivesse aqui, falaria: “não liga pra estes putos”, e ouviria meu choro abafado pelo cigarro. Não posso mudar o que me tornei, eu não posso te trazer de volta; estas cicatrizes já fazem parte de mim, nunca mais serei a menina meiga, me perdoa.  


Ainda guardo o som da tua risada, as fotos e toda lembrança bonita que ficou. 




De quem um dia foi chama acessa na sua vida, Andressa.                 

Nenhum comentário:

Postar um comentário