Guardo o meu melhor sorriso para aquele que me salvará daqui. O fogo cobre a superfície do meu quarto, todos os infindáveis gritos de socorro já foram consumados. Cadê os meus amigos? Onde se encontra o cara que me beijou os olhos? Amenizo a dor do abandono com meia dúzia de comprimidos. Me desculpa, eu sempre fui autodestrutiva. Todos estes humanos que dilaceram o meu coração, todos estes putos que fincam o aço frio da navalha. Putos, putos, putos... eu ainda espero a porra da mão que me tirará desse inferno.
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