quinta-feira, 8 de janeiro de 2015





Eu que tantas vezes apertei o gatilho imaginário, que tantas vezes me joguei do abismo, tantas vezes mais ressurgi do pó, da lama e do caos. Eles me olham como se eu fosse uma puta. Pernas, peitos e buceta. Boca virgem de um eu te amo. É tudo metáfora. Meus cigarros, minha maconha e o meu sexo tão vulgar são tudo metáforas. Eles não entenderam a inocência da malícia, acho que nunca entenderão. Quem és tu que beijará o negro dos meus olhos onde outros tantos escarraram com desdém? A mão salvadora, porra ... eu ainda espero. 





Há um feixe de luz que invade o meu quarto, agride um pouco a minha visão.



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