Se for preciso eu pego um barco, eu remo por 6 meses
Como peixe, pra te ver
'Tão pra inventar um mar grande o bastante
Que me assuste, que eu desista de você.
Se for preciso eu crio alguma máquina
Mais rápida que a dúvida
Mais súbita que a lágrima
Viajo a toda força e n'um instante de saudade e dor
Eu chego pra dizer que eu vim te ver.
Rubel.
uma certa bipolaridade em querer socar a tua cara pra depois beijar.
odiar só pra então amar. e eu nem sei se amo ... ou se é apenas ódio pelos teus olhos e por tuas mãos e talvez ternura pelo som da tua risada.
paradoxo.
o que me mata é esse querer violento, essa coisa que viola
as convulsionadas arcadas do meu sossego.
voltar, pra depois ir embora
e ir embora pra depois voltar.
ciclo sem fim.
o amor comeu a minha paz e os meus planos e os meus medos.
e eu fiz o que pude do que sobrou de mim.
desculpa, dear.