uma certa bipolaridade em querer socar a tua cara pra depois beijar.
odiar só pra então amar. e eu nem sei se amo ... ou se é apenas ódio pelos teus olhos e por tuas mãos e talvez ternura pelo som da tua risada.
paradoxo.
o que me mata é esse querer violento, essa coisa que viola
as convulsionadas arcadas do meu sossego.
voltar, pra depois ir embora
e ir embora pra depois voltar.
ciclo sem fim.
o amor comeu a minha paz e os meus planos e os meus medos.
e eu fiz o que pude do que sobrou de mim.
desculpa, dear.
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