minha vontade é só deitar a cabeça no seu ombro esquerdo e chorar um choro imaculado e triste.
meu tesão pra criar anda tão esgotado, baby
as palavras quase que não mais salvam
mas salvam.
a parte do cérebro humano que armazena as lembranças pode ser muito das vezes cruel.
trégua.
grita o meu coração em chamas.
são as mesmas crises.
faz uma noite meio fria lá fora,
meus amigos estão loucos
e eu só queria cobrir o pulmão de nicotina
enquanto encosto a cabeça no seu ombro esquerdo.
E as minhas piores dores são as palavras que não posso dizer.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Se for preciso eu pego um barco, eu remo por 6 meses
Como peixe, pra te ver
'Tão pra inventar um mar grande o bastante
Que me assuste, que eu desista de você.
Se for preciso eu crio alguma máquina
Mais rápida que a dúvida
Mais súbita que a lágrima
Viajo a toda força e n'um instante de saudade e dor
Eu chego pra dizer que eu vim te ver.
Como peixe, pra te ver
'Tão pra inventar um mar grande o bastante
Que me assuste, que eu desista de você.
Se for preciso eu crio alguma máquina
Mais rápida que a dúvida
Mais súbita que a lágrima
Viajo a toda força e n'um instante de saudade e dor
Eu chego pra dizer que eu vim te ver.
Rubel.
terça-feira, 7 de julho de 2015
uma certa bipolaridade em querer socar a tua cara pra depois beijar.
odiar só pra então amar. e eu nem sei se amo ... ou se é apenas ódio pelos teus olhos e por tuas mãos e talvez ternura pelo som da tua risada.
paradoxo.
o que me mata é esse querer violento, essa coisa que viola
as convulsionadas arcadas do meu sossego.
voltar, pra depois ir embora
e ir embora pra depois voltar.
ciclo sem fim.
o amor comeu a minha paz e os meus planos e os meus medos.
e eu fiz o que pude do que sobrou de mim.
desculpa, dear.
odiar só pra então amar. e eu nem sei se amo ... ou se é apenas ódio pelos teus olhos e por tuas mãos e talvez ternura pelo som da tua risada.
paradoxo.
o que me mata é esse querer violento, essa coisa que viola
as convulsionadas arcadas do meu sossego.
voltar, pra depois ir embora
e ir embora pra depois voltar.
ciclo sem fim.
o amor comeu a minha paz e os meus planos e os meus medos.
e eu fiz o que pude do que sobrou de mim.
desculpa, dear.
domingo, 7 de junho de 2015
outubro.
eu rasgaria outubro do meu peito e queimaria toda tristeza que nele coube. a saudade em carne viva se fez morada todos os dias desde o ultimo outubro negro. te amo com força e sofro com força e se você soubesse o quanto és importante voltaria para um último beijo. quanto dor cabe em uma lágrima? o quanto de remorso pode armazenar um coração? eu voltaria, meu amor, pra poder mudar tudo isso e faria tudo certo dessa vez, eu voltaria e congelaria o seu sorriso no sofá da sala enquanto do quarto eu te via. lindo, alegre, em paz.
não, ninguém entende o meu choro, pois ninguém sabe que fui sua. o mesmo sangue que percorria o seu corpo, me percorre também, é o mesmo sobrenome, é a cumplicidade, o segredo, a ternura que nos ligou. agora tudo dói.
janeiro me deu teus beijos, mas foi outubro que te tirou do mundo.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
19 de outubro
enxergar um pouco de luz no meio do abismo.
eu quase que pude ver os teus pulmões cheios de vida dentro daquela caixa fria.
olhos atentos e ouvidos curiosos me param na rua pra saberem o que houve.
deu na tv e nos jornais.
estatísticas, meu amor.
mais um caso, mais um corpo.
a pergunta é a mesma e sempre é pra Deus:
por que?
(3 meses. um vazio. uma saudade. eu te amei, filho da puta!)
eu quase que pude ver os teus pulmões cheios de vida dentro daquela caixa fria.
olhos atentos e ouvidos curiosos me param na rua pra saberem o que houve.
deu na tv e nos jornais.
estatísticas, meu amor.
mais um caso, mais um corpo.
a pergunta é a mesma e sempre é pra Deus:
por que?
(3 meses. um vazio. uma saudade. eu te amei, filho da puta!)
de cada amor tu herdarás só o cinismo ♪
a cada cara que me deito, é como se levasse qualquer coisa minha. o que eu fiz daquilo que me fizeram? uma grande espera! esperar o amor, Andressa ... quantas linhas mais você terá que escrever para entender que o amor não é para você? é 2015, carrego 19 anos nas costas, a cidade está de baixo de um sol desgraçado, derrubei algumas lágrimas no banheiro. é tudo um ciclo. construir e depois destruir. dramas adolescentes. quisera eu voltar aos 15, quisera eu ter a virgindade, o sorriso e a malícia de outrora. eu fodi o que eu era e o que viria a ser. uma vida toda de esperas. esperar o amor como quem espera a morte.
do paraíso ao inferno a linha é tênue, meu bem.
do paraíso ao inferno a linha é tênue, meu bem.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Eu que tantas vezes apertei o gatilho imaginário, que tantas vezes me joguei do abismo, tantas vezes mais ressurgi do pó, da lama e do caos. Eles me olham como se eu fosse uma puta. Pernas, peitos e buceta. Boca virgem de um eu te amo. É tudo metáfora. Meus cigarros, minha maconha e o meu sexo tão vulgar são tudo metáforas. Eles não entenderam a inocência da malícia, acho que nunca entenderão. Quem és tu que beijará o negro dos meus olhos onde outros tantos escarraram com desdém? A mão salvadora, porra ... eu ainda espero.
Há um feixe de luz que invade o meu quarto, agride um pouco a minha visão.
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