ainda sinto o gosto do verão passado. ninguém entende, minha vontade é de sair correndo pelas ruas dessa cidade e gritar que eu fui sua. ninguém entende. teus olhos se fecharam para sempre e eu te esperei a minha vida inteira, merda. não me mande dizer adeus, não agora, não hoje, não subitamente assim. há muito tempo ando saturada das coisas e se pudesse mergulharia o resto de vida que ainda me resta em você. em que porra deixei a minha força de vontade? não tenho a habilidade de viver nesse mundo. meu sorriso sempre tão mórbido, morrer não parece doer, quem sofre é quem fica.
penso nas infinitas possibilidades que a gente poderia ter tido, mas tudo acabou em flores e velas.
te amo.